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NOTÍCIA DO DIA

NÁUTICO E SANTA CRUZ FRACASSAM E FICAM NA “SÉRIE C”

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Com 104 anos de história, o Santa Cruz carrega grandes feitos que orgulham a sua multidão fiel de seguidores. Desde 2008, porém, o clube passou a criar uma ligação amarga com o porão do futebol brasileiro. Foi neste ano que a equipe passou a frequentar a Série C de maneira preocupante. Neste domingo, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, diante do Operário, teve a oportunidade de deixar essa indesejada relação para trás. Precisava de um empate. No entanto, falhou. E falhou feio. Sem mostrar qualquer força que respeite a sua tradição, a equipe acabou derrotada por 3 a 0, nas quartas de final, e termina a temporada de 2018 em pleno mês de agosto. Já o rival garante uma vaga na Segunda Divisão no próximo ano.

Após criar apenas duas chances nos primeiros minutos de partida, o time de Roberto Fernandes se desmantelou em campo. Não conseguiu criar lances ofensivos. Tampouco soube se defender e sofreu gols de Alisson, Schumacher e Dione. Cada vez que as redes balançaram, vinha certeza de que o time tricolor terá que disputar a Série C pela quinta vez na história. Fruto de um ano em que a equipe sofreu para superar os mata-matas, sendo eliminado precocemente no Pernambucano, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e, agora, no Campeonato Brasileiro.

NÁUTICO: Campeão estadual, dono da maior reação na história da Série C e com uma gestão executiva organizada. Até os salários, antes motivo de preocupação, estavam em dia. Tudo conspirava a favor. A temporada do Náuticocomeçou vitoriosa, passou por algumas barreiras e, neste domingo, poderia ser finalizada com o acesso à Série B. Mas o roteiro que daria uma grande história de superação esbarrou na falta de sorte e na inabilidade em aproveitar as oportunidades. O Timbufracassou diante do Bragantinoe empatou em 1×1, na tarde deste domingo (26), na Arena de Pernambuco, pelo duelo de volta das quartas de final da Série C– a ida foi 3×1 para o time paulista. Em 2019, disputará a terceira divisão novamente. O ano termina de forma precoce e melancólica para os alvirrubros.

Impulsionado por mais de 25 mil torcedores na Arena, o Náuticocomeçou elétrico. O cronômetro era inimigo dos alvirrubros, que precisavam vencer por dois gols de diferença para ao menos levar a decisão para as penalidades. A velocidade na transição era tanta que, por vezes, faltava mais capricho para construir os lances. Todo recuado, o Bragantinoera fiel ao seu estilo de jogo, com ligações diretas pelo alto buscando Matheus Peixoto.

Com Lelê e Luiz Henrique avançados, o Náutico dominou o meio-campo. Chegou a ter mais de 70% de posse de bola. Ao perceber o adversário bem fechado, o Timbu começou a tentar a sorte pelo alto. Primeiro, Camutanga testou perigosamente por cima. Depois, Alex Alves fez uma defesa sensacional em cabeçada de Dudu.

O Náutico ia empilhando chances desperdiçadas. Tudo indicava que uma hora os visitantes seriam vencidos. Mas futebol nem sempre obedece a uma lógica. Luiz Henrique tentou dar um chapéu na defesa e gerou um contra-ataque. Bruno salvou no primeiro lance, em chute de fora da área. No rebote, Vitinho cruzou e Matheus Peixoto, de cabeça, silenciou a Arena: 1×0 para o Bragantino. Foi dessa forma, precisando de três gols para levar a decisão para as penalidades, que os pernambucanos foram para o intervalo. Com aplausos da torcida, inclusive.

Em menos de dez minutos, o técnico Marcelo Veiga colocou mais dois zagueiros. Ferrolho formado para segurar o conforto dos 4×1 do placar agregado. Já Márcio Goiano apostou nos dribles de Rafael Assis para alcançar um milagre na Arena.O grito de “eu acredito” voltou a ecoar nas arquibancadas aos 22 minutos, quando Wallace Pernambucano teve a chance de empatar o jogo no pênalti. O meia cobrou forte e Alex Aves se esticou todo para defender e aumentar a agonia do Náutico.

Mesmo com pouco mais de 20 minutos restando para o apito final, já havia torcedor deixando a Arena. Alguns deles não viram Wallace, de cabecear, empatar o confronto e fechar o placar. A torcida aplaudiu, mas o sentimento é de frustração. O ano do Náutico terminou em agosto. O campeão pernambucano não foi capaz de deixar a Série C. Fonte: Folha e Diário de Pernambuco

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