Danilo Cabral é o que mais cresce e cola em 2º lugar na corrida pelo governo do Estado, diz pesquisa

Pesquisa quantitativa divulgada pela Real Time Big Data mostra a deputada federal Marília Arraes (SD) com 28% das intenções de voto liderando a corrida ao governo de Pernambuco. Um empate quádruplo dentro da margem de erro mostra como a disputa ao segundo posto está acirrada: Raquel Lyra (PSDB) e Anderson Ferreira (PL), marcaram 14%, Danilo Cabral (PSB), tem 12% e Miguel Coelho (UB), 9%. João Arnaldo (PSOL), Wellington Carneiro (PTB) e Jones Manoel (PCB) aparecem com 1% cada. Esteves Jacinto (PRTB), Jadilson Bombeiro (PMB) e Claudia Ribeiro (PSTU) não pontuaram. Brancos, nulos e indecisos somam 20%.

Na pesquisa induzida – quando os nomes dos candidatos ao Governo são associados aos candidatos à presidência do Brasil – o candidato do PSB, Danilo Cabral, aparece empatado tecnicamente com Marília Arraes (SD), ambos com 25%. Anderson Ferreira (PL) tem 19%, Raquel Lyra (PSDB), 12%, e Miguel Coelho (UB), 6%. Votos em branco, nulos ou aqueles não souberam responder representam 13% dos entrevistados.

“Chama a atenção o crescimento das candidaturas alinhadas aos presidenciáveis que lideram a corrida ao Planalto. Danilo Cabral já começa a crescer com o apoio de Lula e chega ao empate em primeiro lugar, quando a pergunta induz essa aliança. O mesmo podemos dizer de Anderson Ferreira, que começa a ser identificado com Bolsonaro, com Raquel Lyra numericamente em segundo lugar. Além disso, a resiliência do voto de Marília Arraes merece destaque”, analisa Lucas Thut Sahd, diretor da Real Time Big Data.

O levantamento também mostra empate técnico entre os candidatos ao Senado. Tereza Leitão (PT), Gilson Machado (PL) e André de Paula (PSD) figuram nas três primeiras posições com 18%, 15% 10% das intenções de voto, respectivamente. Guilherme Coelho (PSDB) tem 3% e Carlos Andrade Lima (União Brasil) e Eugênia Lima (PSOL) têm 1% cada. Dayse Medeiros (PSTU), Teio Ramos (PMB) e Roberta Rita (PCO) não pontuaram. Nesse cenário de pesquisa estimulada, votos brancos, nulos e indecisos totalizam 52%.

A pesquisa entrevistou por telefone 1.500 eleitores de Pernambuco, entre os dias 5 e 6 de agosto. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no TSE sob o número PE- 02870/2022.

DANILO CABRAL E ANDERSON FERREIRA COM POSSIBILIDADES DE DISPUTAREM JUNTOS O 2º TURNO: Após as visitas de Lula e Jair Bolsonaro a Pernambuco, quando circularam no estado ao lado dos seus respectivos candidatos, Danilo Cabral (PSB) e Anderson Ferreira (PL), os aliados do socialista e do liberal dobraram a aposta na expectativa da vinculação nacional para alavancar a ida dos dois ao segundo turno, eles tem como obstáculo a postulação de Marília Arraes (SD) que vem performando muito bem em todos os levantamentos, o que poderá obrigá-los a antecipar a polarização em busca do segundo turno.

Já existem levantamentos que apontam que o cruzamento de apoios fortalece tanto o PSB quanto o PL na disputa local, e está na tese da nacionalização a receita do sucesso tanto para Anderson quanto para Danilo de buscarem o segundo turno. Eles já perceberam que o eleitor pernambucano não desvencilhará a disputa estadual do processo nacional, como querem seus adversários, e utilizarão à exaustão a imagem dos dois maiores líderes políticos do país.

Na próxima semana será iniciada a campanha propriamente dita, quando as peças publicitárias já poderão estar nas ruas em busca do eleitor e no dia 26 se inicia o guia eleitoral, trunfo de Danilo Cabral para se fortalecer na disputa pela sucessão de Paulo Câmara. Os socialistas creem que a medida que a televisão começar a mostrar o projeto de Danilo vinculado a Lula, ele deverá repetir o desempenho de João Campos no Recife que dobrou suas intenções de voto. A diferença é que Danilo desta vez, diferente de João, poderá explorar sua relação com o petista, que é o maior eleitor do estado.

Os bolsonaristas também estão na mesma tese, e acreditam que Anderson e Gilson podem chegar a 80% dos votos obtidos pelo presidente no estado, e eles creem também que Bolsonaro poderá ter desempenho semelhante ou até mesmo melhor do que o obtido em 2018, o que poderá ajudar ambos a terem um resultado que coloque Anderson na segunda etapa e possibilite Gilson Machado a brigar de igual pra igual com Teresa Leitão pelo Senado. Fonte: Blog do Edmar Lyra